quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Em que Buraco eu Iria me Meter.



Recolhí seus papéis do chão e coloquei em suas mãos
ela agradeceu-me com um monossílabo,
olhou nos meus olhos ardentes
e não resistiu a tentação de satisfazer a sua curiosidade,
abaixando a cabeça, como num ato educado e reverente
mas que na verdade era só um modo
de poder olhar rápida mas, detidamente,
no meu volume apertado entre as pernas da calça,
expondo minha virilidade.
percebendo-me excitado, maravilhou-se,
com um arrepio de vaidade e de prazer,
sem vacilar, convencida que estava, do que iria fazer,
pegou-me pelo braço e disse:
-companhe-me! venha até a minha casa,
que meu marido viajou e a noite toda vai chover.
De pronto lhe acompanhei, e sem pudor já imaginava
em que buraco eu iria me meter.