terça-feira, 17 de novembro de 2009

Domando a Cavalgadura


teus cabelos atados em minhas mãos são crinas,
tua garupa empina, me engole e me tranca,
minha investida arranca teu berreiro insano
meu fungado arfando e te mordendo o cangote
minha mão no decote, busca apôio nas têtas
a contenda é estreita e seus quadrís me atacam
e rebolando emplacam desmedida carreira,
é valente a parceira mas tou cravado em suas ancas
pula, ataca e espanca... bela cavalgadura
mas a parada é dura, uma força que jorra e estanca.
Stein haeger